(…) E, num instante, Gundar lembrou onde já tinha visto aquela estampa estranha e tremeluzente em uma capa.
– Will Tratado! – ele gritou surpreso. – É você mesmo?
– Ninguém mais – Will respondeu, dando um passo à frente e estendendo a mão no gesto universal de paz e boas-vindas.
Gundar a segurou e apertou com força. (…) Atrás de si, ouviu sua tripulação exclamar em voz alta diante do acontecimento. Ele adivinhou que o grupo estava sentindo o mesmo alívio. Will olhou em volta e sorriu.
– Estou vendo alguns rostos conhecidos – o rapaz falou.
Um ou dois escandinavos o cumprimentaram. Ele os observou e franziu levemente o cenho.
– Não estou vendo Ulf Oakbender – Will disse para Gundar. Ulf tinha lutado na batalha contra os Cavaleiros do Leste e tinha sido o primeiro a reconhecer Will na ilha de Seacliff. Eles tinham sentado juntos no famoso banquete e conversaram sobre a batalha.
Will notou uma sombra de dor atravessar o rosto de Gundar.
– Ele foi assassinado por aquela cobra do Buttle – ele contou.
– Sinto muito por isso. Ele era um bom homem – Will respondeu e seu sorriso desapareceu.
Houve um momento de silêncio entre os dois enquanto se lembravam do camarada morto. Em seguida, Gundar mostrou o acampamento atrás deles com um gesto.
– Não quer se juntar a nós? – ele convidou. – Temos carne salgada dura e alguma cerveja, cortesia de uma ilha muito generosa do sul.
Will sorriu diante da brincadeira e seguiu Gundar para o pequeno acampamento. Ao passarem pelos membros da tripulação, cada um deles estendeu a mão e apertou a de Will. (…)
Will sentou em um tronco junto de uma das fogueiras sob um abrigo formado pela grande vela principal do navio. Ele aceitou uma caneca de cerveja e bebeu com prazer, brindando com os homens a sua volta.
– Então, Will Tratado – Gundar falou –, o que o traz aqui?
Will olhou para o círculo de rostos barbados e de traços marcados que o cercava e sorriu para eles.
– Estou procurando combatentes – ele disse. – Planejo saquear um castelo e ouvi dizer que vocês são muito bons nisso.
compre aqui
Publicado por Editora Fundamento em 27 Ago 2010
domingo, 20 de março de 2011
pequeno trecho do rangers 7 O resgate de erak
A sentinela não chegou a ver a figura de roupas escuras que avançava como um fantasma pela noite em direção ao castelo de Araluen. (…)
O posto da sentinela ficava no cordão externo, fora dos muros do imenso castelo, junto da torre sudeste. A água escura do fosso ondulava levemente atrás do homem, fazendo com que a superfície agitada pelo vento refletisse as estrelas e as dividisse em milhares de minúsculos pontos cintilantes de luz. Diante dele, estendia-se uma ampla pastagem em torno do castelo, cuidadosamente tratada, imaculadamente cortada e pontilhada com árvores frutíferas que ofereciam sombra.(…)
O intruso estava andando na direção dela.
O vulto escuro deslizou para as sombras de um pequeno bosque, a quarenta metros do banco, e se jogou de bruços no chão. Dando uma última olhada para avaliar sua posição, rastejou para fora das sombras de rosto abaixado, procurando o abrigo da mesa.(…)
Foram necessários dez minutos para cobrir a distância até a mesa. A poucos metros do objetivo, o vulto ficou paralisado quando o guarda se enrijeceu de repente, como que alertado por algum som ou leve movimento – ou talvez apenas por uma sensação intuitiva de que nem tudo estava bem. Ele se virou e olhou na direção da mesa sem notar o vulto escuro imóvel a poucos metros dela.(…)
Quando a sentinela relaxou de novo, o vulto escuro deslizou pelos últimos metros até o abrigo da mesa. Levantando-se devagar para ficar agachado, o intruso analisou a situação. A sentinela, depois de muito se mexer e bater os pés, tinha se postado a uma distância maior da mesa, mas não o suficiente para evitar problemas.
Havia uma longa tira de couro presa à cintura do intruso. Agora, solta, podia se ver que era um estilingue com uma bolsa de couro macio no centro. Uma pedra lisa e pesada foi colocada na bolsa e o vulto se ergueu um pouco, começou a girar a arma simples em um círculo lento e amplo, usando movimentos mínimos do punho e aumentando a velocidade aos poucos.
A sentinela percebeu o som estranho na noite. (…) Parecia algum tipo de inseto, ele pensou… uma abelha gigante, talvez. Era difícil determinar a origem do som. Então sua mente despertou. Uma das outras sentinelas havia mencionado um som parecido dias antes. Ele tinha dito que era…
PANG!
Um míssil invisível atingiu a ponta de sua lança. A força do impacto fez com que a arma fosse arrancada das mãos descontraídas, jogando-a para longe. (…) O grito de alarme congelou em sua garganta quando o intruso puxou para trás o capuz que escondia longos cabelos loiros.
– Relaxe! Sou só eu – ela disse, o divertimento evidente em sua voz.
Mesmo no escuro, mesmo a trinta metros de distância, a voz risonha e os bonitos cabelos loiros… identificaram …
compre aqui
Publicado por Editora Fundamento em 30 Nov 2010
O posto da sentinela ficava no cordão externo, fora dos muros do imenso castelo, junto da torre sudeste. A água escura do fosso ondulava levemente atrás do homem, fazendo com que a superfície agitada pelo vento refletisse as estrelas e as dividisse em milhares de minúsculos pontos cintilantes de luz. Diante dele, estendia-se uma ampla pastagem em torno do castelo, cuidadosamente tratada, imaculadamente cortada e pontilhada com árvores frutíferas que ofereciam sombra.(…)
O intruso estava andando na direção dela.
O vulto escuro deslizou para as sombras de um pequeno bosque, a quarenta metros do banco, e se jogou de bruços no chão. Dando uma última olhada para avaliar sua posição, rastejou para fora das sombras de rosto abaixado, procurando o abrigo da mesa.(…)
Foram necessários dez minutos para cobrir a distância até a mesa. A poucos metros do objetivo, o vulto ficou paralisado quando o guarda se enrijeceu de repente, como que alertado por algum som ou leve movimento – ou talvez apenas por uma sensação intuitiva de que nem tudo estava bem. Ele se virou e olhou na direção da mesa sem notar o vulto escuro imóvel a poucos metros dela.(…)
Quando a sentinela relaxou de novo, o vulto escuro deslizou pelos últimos metros até o abrigo da mesa. Levantando-se devagar para ficar agachado, o intruso analisou a situação. A sentinela, depois de muito se mexer e bater os pés, tinha se postado a uma distância maior da mesa, mas não o suficiente para evitar problemas.
Havia uma longa tira de couro presa à cintura do intruso. Agora, solta, podia se ver que era um estilingue com uma bolsa de couro macio no centro. Uma pedra lisa e pesada foi colocada na bolsa e o vulto se ergueu um pouco, começou a girar a arma simples em um círculo lento e amplo, usando movimentos mínimos do punho e aumentando a velocidade aos poucos.
A sentinela percebeu o som estranho na noite. (…) Parecia algum tipo de inseto, ele pensou… uma abelha gigante, talvez. Era difícil determinar a origem do som. Então sua mente despertou. Uma das outras sentinelas havia mencionado um som parecido dias antes. Ele tinha dito que era…
PANG!
Um míssil invisível atingiu a ponta de sua lança. A força do impacto fez com que a arma fosse arrancada das mãos descontraídas, jogando-a para longe. (…) O grito de alarme congelou em sua garganta quando o intruso puxou para trás o capuz que escondia longos cabelos loiros.
– Relaxe! Sou só eu – ela disse, o divertimento evidente em sua voz.
Mesmo no escuro, mesmo a trinta metros de distância, a voz risonha e os bonitos cabelos loiros… identificaram …
compre aqui
Publicado por Editora Fundamento em 30 Nov 2010
sábado, 19 de março de 2011
Personagens
Will
Will é um garoto de quinze anos pequeno e nada habilidoso com a espada. Ele é um dos protegidos do Castelo Redmont, ou seja, um dos orfãos cujo pais morreram durante a batalha do reino contra Morgarath. Sua mãe morreu no parto e seu pai como um herói. E é por isso que Will quer entrar para a Escola de Guerra, para se tornar um cavaleiro como o pai. Mas será que ele consegue?
Horace
Horace é um garoto forte e alto que tem todas as qualidades para entrar para a Escola de Guerra. No inicio da história ele e Will não eram amigos, mas depois de experiencias juntos Horace virou o melhor amigo de Will.
Halt
Mentor de Will quando o mesmo se torna um arqueiro. Considerado o melhor arqueiro do reino, foi quem salvou o reino da destruição há anos atrás. Sua afeição por Will se fortalece mais a cada livro.
Morgarath
Vilão da história. Quando o rei morreu, Morgarath, o Barão de Gorlan, um dos feudos (cidades) de Araluen (o reino), queria ser o novo rei, pois era experiente. Em vez dele o novo rei foi Duncan, um jovem de 20 anos. Ele controla os Wargals pelo poder da mente e é o Senhor das Montanhas da Chuva e da Noite.
Evanlyn/Cassandra
Quando apareceu pela primeira vez nos livros era arrogante e teimosa. Estava em situações precárias, porém, era muito bonita. Evanlyn dizia ser a criada da princesa de Araluen e que todos os outros foram mortos por Wargals. Porém, mais tarde, no livro três, revela a Will que é a princesa Cassandra, filha do rei.
Erak
Escandinavo que capturou Evanlyn e Will no livro dois e os levou para a Escandinávia para serem escravos. Porém, ao longo da viajem se afeiçoou com os dois amigos e os ajudou a fugir quando viu o que fizeram a Will.
Will é um garoto de quinze anos pequeno e nada habilidoso com a espada. Ele é um dos protegidos do Castelo Redmont, ou seja, um dos orfãos cujo pais morreram durante a batalha do reino contra Morgarath. Sua mãe morreu no parto e seu pai como um herói. E é por isso que Will quer entrar para a Escola de Guerra, para se tornar um cavaleiro como o pai. Mas será que ele consegue?
Horace
Horace é um garoto forte e alto que tem todas as qualidades para entrar para a Escola de Guerra. No inicio da história ele e Will não eram amigos, mas depois de experiencias juntos Horace virou o melhor amigo de Will.
Halt
Mentor de Will quando o mesmo se torna um arqueiro. Considerado o melhor arqueiro do reino, foi quem salvou o reino da destruição há anos atrás. Sua afeição por Will se fortalece mais a cada livro.
Morgarath
Vilão da história. Quando o rei morreu, Morgarath, o Barão de Gorlan, um dos feudos (cidades) de Araluen (o reino), queria ser o novo rei, pois era experiente. Em vez dele o novo rei foi Duncan, um jovem de 20 anos. Ele controla os Wargals pelo poder da mente e é o Senhor das Montanhas da Chuva e da Noite.
Evanlyn/Cassandra
Quando apareceu pela primeira vez nos livros era arrogante e teimosa. Estava em situações precárias, porém, era muito bonita. Evanlyn dizia ser a criada da princesa de Araluen e que todos os outros foram mortos por Wargals. Porém, mais tarde, no livro três, revela a Will que é a princesa Cassandra, filha do rei.
Erak
Escandinavo que capturou Evanlyn e Will no livro dois e os levou para a Escandinávia para serem escravos. Porém, ao longo da viajem se afeiçoou com os dois amigos e os ajudou a fugir quando viu o que fizeram a Will.
Assinar:
Postagens (Atom)